Laboratório de Investigação Médica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo publicou palestra dada pela Drª Monica Andersen na 71ª Reunião Anual da SBPC.
Elton Alisson, de Campo Grande (MS) | Agência FAPESP – O número de pessoas, de diferentes faixas etárias, que apresentam distúrbios do sono tem aumentado vertiginosamente em diversas partes do mundo nas últimas décadas.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, uma em cada três pessoas tem apneia obstrutiva do sono, condição em que a respiração para e volta diversas vezes enquanto se está dormindo.
Os dados, que fazem parte da pesquisa “Episono São Paulo”, foram apresentados por Monica Levy Andersen, pesquisadora do Instituto do Sono da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), durante palestra na 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Com o tema “Ciência e inovação nas fronteiras da bioeconomia, da diversidade e do desenvolvimento social”, o evento ocorre até sábado (27/07) no campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande.
“Conhecemos mais de 80 distúrbios do sono, como a apneia obstrutiva, insônia, bruxismo, sonambulismo e parassonia [caracterizada por movimentos anormais durante o sono], que são os mais prevalentes”, disse Andersen.
“Além de preexistir em algumas pessoas, esses distúrbios ainda podem ser agravados pelo ritmo de vida da sociedade atual, denominada 24/7/365 – em que as pessoas não funcionam bem durante as 24 horas dos sete dias da semana e dos 365 dias do ano”, disse a professora da Unifesp.
Comments